Manuel Jorge, ex-Ciclista do Futebol Clube do Porto

Ex-ciclista do F.C. do Porto. Nascido em 1945, depressa mostrei um enorme interesse pela ciclismo e em especial pelo Futebol Clube do Porto, clube da minha vida.

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domingo, maio 08, 2016

Grande Prémio Robbialac

VI Grande Prémio Robbialac 

Recordo com nostalgia a minha vitória no Grande Prémio Robbialac em 1966 na minha carreira de triunfos na categoria de amadores.
O Grande Prémio Robbialac era uma das clássicas de Portugal do Ciclismo Amador e Profissional em que inúmeras associações e clubes participavam. 
A VI edição do Grande Prémio decorreu em Abril de 1966 tendo nesta edição cerca de 1600Km de distância, repartidas por 11 etapas, com um contra-relógio individual.
As etapas e distâncias percorridas eram as mesmas, quer nas categorias de amadores e profissionais.
Recordemos que a atual Volta à Portugal tem a mesma distância que o então Grande Prémio Robbialac.
Nesta VI edição a Equipa do Sporting dominou a prova, em que consegui uma vitória na primeira etapa. 




Estes recortes foram conseguidos graças ao excelente trabalho de conservação dos jornais da época, "O Primeiro de Janeiro", que foi durante decadas um jornal de referencia no jornalismo nacional e agora cujo arquivo é mantido pela Câmara Municipal da Maia, nos seus arquivos e para consulta pública. 
Um excelente exemplo da preservação da memória coletiva.



Os tempos de chegada nao eram muito distantes em várias etapas, como se comprova nesta etapa, em que Américo Silva, então também na categoria de amador, acabou mesmo por ser o primeiro a chegar no final da etapa com uma média horária, que na época era excelente.



Com o decorrer do tempo fui ganhando mais confiança e comecei mesmo a acreditar na vitória final, tal como este pequeno extracto da entrevista ao jornal Primeiro de Janeiro.






Finalmente, e com enorme sacrificio a vitória em amadores que veio abrir a porta para entrada na Equipa principal profissional do F. C. Porto liderada pelos treinadores Onofre Tavares, figura memorável do ciclismo nacional como sprinter e Emídio Pinto, outra figura memorável que ficou na história do ciclismo como a "velha raposa", com uma vida inteira de sucessos dedicada ao ciclismo.